domingo, 16 de setembro de 2012

5 conselhos super (in)úteis:



1. "Jamais bata numa pessoa com os óculos: use as mãos".
2. "Coloque mais emoção na sua vida: faça pipocas com a tampa da panela aberta".
3. "Se os fatos não confirmam a teoria, abandone os fatos".
4. "Pressione qualquer tecla para continuar". ("Onde está a QUALQUER TECLA?")
5. "Viva cada dia como se fosse o último. Um dia, você acerta!"

Smaaack!

Que garota vive sem batom, ou mesmo sem um gloss nos lábios? A resposta é simples: A minoria!
Se você é do tipo que não sai de casa sem batom, separe já as suas cores preferidas para uma aulinha de make. Agora, se é do tipo que não curte nem um gloss básico, a dica é aprender a manter a boca sempre hidratada e macia.


 As cores da temporada outono/inverno foram inspiradas nas décadas de 20 e 70. Isso significa tudo ou nada. Não entendeu? É o seguinte: ou você usa cores fortes e vibrantes, como marrom escuro, uva, vinho e diversas tonalidades de vermelho, ou você fica nos tons rosados e cor-de-boca - mas, nesse caso, capricha no make dos olhos, combinado? Outra cor que foi bastante usada pelas modelos durante a São Paulo Fashion Week, foi a cor azul. Mas isso não significa que está liberado de usar essa tonalidade de cor nas ruas, vai ficar super chamativo. A não ser que você goste muito de ousar no make. Mas para tirar uma foto bem bacana e cheia de criatividade, aposte nos baton de cores bem vibranes, como o azul por exemplo. Beeem bapho!

 Lápis e pincel são acessórios indispensáveis na hora de colorir os lábios. O lápis pode ser da cor da sua pele e o ideal é que seja aplicado no contorno da boca. Depois, é só esfumar de levinho com a ponta dos dedos. Contorno de boca aparecendo, numa cor muito diferente da sua pele, é UÓ! Se o lápis tiver uma textura cremosa, melhor ainda, porque você pode misturá-lo com o batom. Nesse caso, escolha um que seja bem próximo ao tom do seu batom. O pincel também é essencial, pois faz com que você consiga aplicar direitinho, sem borrar. Um segredinho dos especialistas em make é usar o pincel para misturar várias cores e criar um tom personalizado. Experimente!

• Pra fazer o batom durar mais, vale aquela velha fórmula base + pó + contorno de boca + batom aplicado com pincel. Hoje em dia, o mercado também disponibiliza produtos de longa duração, que super funcionam para as baladas que vão até as tantas!
* Agora, se tiver lábios muitos finos ou grossos demais, aqui vai um passo a passo conserta-tudo:
1. Comece apagando o contorno natural dos lábios com um corretivo.
2. Usando um lápis labial cor-de-boca, desenhe um novo contorno, maior ou menor, seguindo o formato original dos seus lábios. Mas não exagere, tá?
Pra completar, use as cores mais adequadas de acordo com o efeito que deseja:
Para aumentar: cores claras e cintilantes.
Para diminuir: tons apagados e nada vibrantes, de preferência que se aproximem da cor natural da sua pele. Ah, e sem brilho!


• Se você quer arrasar, com os lábios à la Angelina Jolie, o primeiro passo é mantê-los sempre bem hidratados. Para isso, uma das dicas é usar esfoliante para os lábios - específico para essa região do rosto, que fique bem entendido! Pode parecer frescura, mas experimente usar no seu uma vez por semana e vai sentir a diferença! O produto retira as células mortas e deixa os lábios lisinhos e com uma textura bem uniforme, tipo pele de bebê. Mas lembre-se de retirar muito bem o excesso, com um daqueles lencinhos umedecidos. Depois, é só aplicar um hidratante labial. Outro toque para quem quer uma boquinha perfeita é escolher muito bem o batom antes de comprar. Observe na embalagem se o cosmético contém fator de proteção solar e agentes hidratantes. Nesse caso, além de colorir, eles vão tratar a pele.

Quem nunca...


. . dormiu no sofá, gritou com a mãe na hora da raiva, sentiu saudades de alguém, se apaixonou por um amigo, brincou de bola, ouviu uma música e lembrou de alguém ou de algum momento, se estressou no msn, chorou no ombro de um amigo, escreveu uma frase de amor no caderno, estudou pra prova em cima da hora, se arrependeu de algum ato feito, tirou nota baixa em matemática, sentiu vontade de sumir de tudo e de todos, se estressou por nao ter ido à AQUELA festa, brigou com um amigo ou amiga e se arrependeu, disse palavras sem pensar . . (?

No túnel do tempo

Barras que sobem e descem, saias amplas ou retas, leggins ou pantalonas. Qual é a moda para mudar tantos de tempos em tempos?
Nos anos 50, os estilistas renderam-se à beleza das grandes estrelas de Hollywood e a moda tornou-se cheia de curvas e movimentos. Na década de 60, a revolução jovem não deixou por menos e inventou a minissaia, ela mesma uma forma de contestação. Já nos anos 80, a moda sportwear virou o grande hit. Mas afinal, porque a cada época acontecem mudanças tão radicais nas passarelas?
Eu explico: a moda, assim como a pintura e a música, é como um retrato das transformações da sociedade em que vivemos. Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, a roupa feminina tornou-se carrancuda, pesada, com cara de uniforme militar. Cinco anos após o fim do conflito, a volta da paz e a esperança de dias melhores e mais prósperos inspiraram os estilistas, retornando às revistas com uma moda romântica, cheia de tecidos finos, leves e femininos.
Quer saber mais? Te convido a dar um passeio pelas vitrines de cada década do século XX.



La belle époque. Foi assim que os franceses chamaram o início do século passado, momento de grandes extravagâncias. O espartilho, apesar da tortura a que submetia as mulheres, era indispensável para manter uma cinturinha fina, levantar a moral - e o busto - e manter o corpo feminino rigidamente ereto na frente. Cascatas de babados desciam pelos decotes que, nos vestidos de festa, nem sempre eram discretos. As saias lisas nos quadris abriam-se em leque na altura do chão. Plumas, chapéus, boás, combrinhas e rendas, muuuuitas rendas, completavam o visual exagerado.


Bye bye aos corpetes duros e saias em forma de sinos. Ufa! Ficam para trás as cores discretas, como o rosa sem graça, e entram em cena cores fortes, quase berrantes. As saias, ainda batendo nos tornozelos, são mais estreitas na barra, às vezes, tão afuniladas que as mulheres só conseguiam caminhar com passos miudinhos, como as gueixas. Com a Primeira Guerra Mundial, em 1914, as saias sobem até as canelas, deixando à mostra as meias de seda, enquanto o decote desce mostrando os sutiãs mais ousados. Nasce o cinema e, com ele, a moda torna-se popular.
Depois do horror da guerra, todos queriam se divertir, recuperar o tempo perdido. As mulheres que trabalhavam muuuito durante o conflito ganham independência e dinheiro. Adotam definitivamente a maquiagem, reivindicando o direito de se tornarem bonitas, sem serem julgadas por isso. O decote desce mais ainda e vira um U. As bainhas das saias ficam assimétricas. Em 1925, explode a revolução chique: ao som do charleston, surgem o cabelo curto, os lábios vermelho, junto com as saias acima dos joelhos e a cintura baixa. O busto, em vez de se projetar, é escondido. Debaixo dos vestidos, as mulheres passam a usar a "combinação", a lingerie que parece um vestidinho leve de alcinha.


Com a crise financeira que deixou o mundo abaladíssimo em 1929, era elegante ter poucas - e boas - peças no guarda-roupa. Mesmo mais pobres, as pessoas queriam ser elegantes. Por isso, a roupa certinha tem espaço na vitrine. A cintura sobre um pouquinho, voltando ao seu lugar, e as saias descem para o meio das canelas. Em vez de evidenciar as pernas, a moda deu às costas. Daí os decotes profundos nos vestidos de noite. Mais uma vez o cinema teve papel fundamental no trabalho dos estilistas e todas as mulheres queriam ser tão sedutoras e misteriosas quanto a atriz Greta Garbo.


Começa a Segunda Guerra Mundial e desaparecem os bordados, as rendas e os tecidos finos. O fio de nylon, essencial para fazer meias, foi parar na fabricação de pára-quedas, tendas e uniformes. As mulheres protestaram, botaram a boca no trombone! Em uma pesquisa feita em 1940, 80% das americanas confessaram sentir mais falta das meias do que dos maridos ou dos namorados que estavam na guerra, veja só! O costume (saia + casaquinho) não podia faltar no guarda-roupa e caía como uma luva em todas as ocasiões. De novo, as saias sobem e ficam retas, dessa vez por falta de pano. Os casacos ganham enchimento nos ombros e os sapatos ficam pesados. Tudo muito parecido com uniforme militar. Com o fim da guerra, em 1945 para afastar a tristeza dos anos de destruição, os estilistas querem luxo e, apesar da falta de tecido, começam a ampliar as saias de novo.

Sabe o twin-set, a blusa frente-única, o tomara-que-caia, as calças tipo corsário, capri e cigarrete, que desfilaram por aí nos anos 2000? Pois é, todas essas peças nasceram na década de 50. A indústria têxtil produziu quilômetros e mais quilômetros de tecido que os estilistas esbanjaram nas saias modelo godê guarda-chuva (o nome é chiquérrimo!). As saias rodadas e as estreitas, com barra logo abaixo do joelho, junto com as sapatilhas e meias soquetes, faziam o maior sucesso nos bailes dos jovens, que enlouqueciam ao som do recém-nascido rock'n'roll.


Na música, os ingleses, como os Beatles, ditam o tom. Nessa época, o look feminino é rebeldia pura, com a revolução feita por Mary Quant, a inglesa que pegou na tesoura e criou a minisaia. No Brasil, a Wanderléa - cantora da Jovem Guarda, de minivestido, botas cano alto de verniz branco e cabeleira indomável, cheia de laquê - é a musa das meninas. Na França, as sapatilhas de bico quadrado e os saltos baixos casam com os vestidos curtinhos e retos, todos com a mesma estampa. Pacco Rabanne e Courréges, estilistas franceses, inventam moda usando plástico, verniz e metal. Mais ou menos na metade da década, o movimento hippie (que protesta contra a cultura da época e tem como ícones Janis Joplin, The Doors, Jimi Hendrix e The Who) prega a liberdade de expressão. E muita gente saiu por aí dançando ao som de Good MorningSunshine, vestindo batas indianas e saias compridas de algodão amassado ou pintado no estilo tye-dye, com sandálias de couro rasteirinhas e muitas flores nos cabelos soltos e esvoaçantes.


No mundo vale tudo. Desde o amor livre pregado pelos hippies com suas roupas sem forma, as calças boca-de-sino e as bolsonas a tiracolo para os rapazes (de cabelos nos ombros), até a produção de cores que chegou com os embalos da discoteca. Os brilhos, o look psicodélico cheio de misturas estranhas de verde com rosa e azul, mais os saltos plataforma com meias soquetes de lurex multicolorido, deixam a moda mais over do que nunca. O filme Hair leva multidões ao cinema. Nos Estados Unidos, os negros americanos entram na onda Black is Beautiful, usando penteados no estilo Black Power. Na metade da década nasce na Inglaterra o movimento punk, de look agressivo com cabelos espigados e coloridos, roupas rasgadas, jaquetas de couro preto, botas surradas e muitos detalhes, como as tachas de metal, correntes e rebites. Enfim, mais mistureba nessa década, impossível!


A década de 80 foi marcada principalmente pela influência da música. Rock, Pop, Punk, Gótico e New Wake movimentaram todas as tribos com roupas justas, tênis preto, camisetas roqueiras, outras luminosas, nos tons laranjas e verdes fluorescentes. As academias se tornam responsáveis pelo culto ao corpo. E nasce a moda esportiva (sportwear). Os abrigos de ginásticas de listras da Adidas vão da escola ao shopping. As calças jeans têm cintura superaltas e afunila no tornozelo, chamadas de baggy ou semibaggy. Os suspensórios também surgem por todos os lados. Nos palcos, madonna, a musa de milhões de jovens do mundo inteiro, transforma o sutiã em roupa de sair, ainda que ele fique meio escondido embaixo de jaquetas e camisas abertas. É a década do exagero que, vira-e-mexe, é reeditada nos dias de hoje, para o desespero de uns, alegria de outros e estranhamento de muitos.

O que marca os anos 90, na verdade, é a mistura de todas as outras décadas. Os yuppies, jovens de sucesso no início da década, casam bem com o estilo das top models, que usam peças justas, roupas sensuais e, de preferência, pretas. Os adolescentes continuam adotando a moda esportiva com a força de novos esportes, como o skate, que muda o shape dos tênis. Na metade dos anos 90, em Seatle, EUA, a moda grunge sobe aos palcos junto com o Nirvana e outras bandas do mesmo estilo. E ninguém dispensa uma camisa xadrez de flanela, um bermudão ou uma calça super larga. Nas baladas, desfilam as garotas de saias longas, calças pantalonas, estampas de bichos, sapatos com bico quadrado. As calças de cintura baixa voltam com tudo, as Spice Girls surgem e, com seu visual muito próprio, dão o recado dessa década: o de que a roupa não é a expressão de um determinado tempo, tornando-se cada vez mais, uma atitude.

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